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#SextouUniBF em homenagem ao dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos

11 de dezembro de 2020

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Ontem, 10 de dezembro, foi o dia oficial da Declaração Universal dos Direitos Humanos! Em homenagem à data, diversas reflexões podem ser feitas, já que atualmente o acesso à educação, à expressão e à liberdade de pensamento é finalmente efetivo.

Para comemorar essa vitória do ser humano - única e insubstituível - queremos te fazer lembrar da importância dos direitos para um convívio saudável em comunidade, bem como para a vivência como cidadãos em nosso mundo.

De fato, é por meio da declaração universal dos direitos humanos, que os âmbitos: social, econômico, político e intelectual podem estar seguros e até mesmo garantidos a cada pessoa, cuja liberdade foi alcançada.

Neste conteúdo, separamos algumas informações e dicas sobre os direitos humanos, para que você se aprofunde um pouco mais naquilo que já conquistamos, e certamente podemos conquistar cada vez mais! Acompanhe com a gente!

Conheça nosso Guia da Pós-Graduação!

Curiosidades Curiosas para os Curiosos de Plantão

De modo geral, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) foi elaborada em 1946, durante um comitê realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Na ocasião, o comitê foi liderado por Eleanor Roosevelt, que era embaixadora da organização nos Estados Unidos.

Após a aprovação dos países envolvidos, a Declaração foi ratificada por meio da Resolução 217, efetivada apenas em 1948, durante uma assembleia geral. Dessa forma, a DUDH passou a ser válida universalmente, já que 193 países-membros a possuem oficialmente.

Quanto ao Brasil, é interessante afirmar que o nosso país foi um dos primeiros países a concordar com a declaração.

O que compõe a Declaração Universal dos Direitos Humanos?

Em resumo, a DUDH é formada por 30 artigos, os quais relacionam os direitos básicos dos seres humanos, presentes em todas as esferas da vida e da sociedade.

Dentre os componentes da Declaração, estão termos que asseguram aos cidadãos a liberdade de expressão, liberdade religiosa, direito à propriedade privada e a condenação de práticas como a escravidão, por exemplo.

Como base desse documento, tem-se o primeiro artigo, considerado a matriz de todos os outros:

“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em  relação uns aos outros com espírito de fraternidade.”

É com esse espírito que pensamos na recomendação cinematográfica da semana. Chegou a hora de gritar...

Luz, Câmera, Ação!

O contexto em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi criada era, sem dúvidas, bastante turbulento.

Em 1945, a segunda guerra mundial acabara de terminar, o que culminou em diversas consequências negativas e algumas irreversíveis, como a morte de muitas pessoas e a disseminação de preceitos preconceituosos, por exemplo.

A DUDH foi um meio de desenvolver - e restaurar - certos princípios totalmente rejeitados durante as grandes guerras, em especial a segunda, dominada pelo regime totalitário fascista.

Neste cenário, nossa dica de filme te fará refletir sobre os direitos conquistados, a solidariedade humana e o sofrimento que a falta de liberdade traz.

Assista a:

A Lista de Schindler (1993)

Dirigido por Steven Spielberg e protagonizado pelo brilhante ator Liam Neeson, o filme conta a história de Oskar Schindler, um homem rico e influente da época, pertencente ao partido nazista.

Apesar de bastante oportunista e certamente corrupto, Schindler passa a ser transformado e tocado pelas situações que vivencia em meio à guerra, e também pelas várias histórias e pessoas que o cercam.

Sendo assim, elabora uma lista com os nomes de diversas pessoas - cativas pelo regime totalitário - a fim de libertá-las.

Baseado em uma história real, a obra cinematográfica mostra como Oskar resgatou mais de 1000 judeus dos campos de concentração, por meio de sua posição na sociedade e o seu amor sem limites.

O filme foi vencedor do Oscar de melhor filme e melhor diretor, no ano de 1994.

Aproveite e faça seu #sextou com esse filme incrível Essa obra está disponível na Netflix!

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Versos e Ensaios

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos: “todos os seres humanos têm direito à educação”.

Os livros são, de fato, a forma mais rica de se obter conhecimento, bem como se aprofundar em cultura. A literatura foi desenvolvida justamente com esse objetivo.

Tendo isso em vista, separamos uma recomendação literária para você, que certamente te fará compreender melhor todos os artigos relacionados aos direitos humanos.

Leia:

A Invenção dos Direitos Humanos (Lynn Hunt)

O livro escrito em 2009 realiza uma trajetória por entre os acontecimentos mais marcantes da história da humanidade, visando descobrir quais fatores influenciaram na conquistas dos direitos humanos.

A autora - que é historiadora também - Lynn Hunt, escreveu uma narrativa envolvente e instigante, a qual aborda os fatos mais importantes já ocorridos, como a abolição da escravatura, a revolução francesa, os regimes totalitários e as grandes guerras, por exemplo.

Além disso, o livro é uma compilação de crônicas políticas, filosofia e muita, muita história, sem contar com os fatos leves do cotidiano, que tornam a leitura bastante dinâmica e enriquecedora.

Recomendamos e muito!

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Faça você mesmo!

Para finalizar o nosso conteúdo exclusivo sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos, criamos algumas sugestões e dicas para que você #FaçaVocêMesmo, dessa vez de um formato um pouco diferente.

Como detentor dos direitos humanos, existem coisas que você PRECISA fazer durante a sua vida, para aproveitar tudo o que já conquistamos, enquanto cidadãos.

Confira agora a nossa lista composta por uma dezena de atitudes que toda pessoa deveria praticar, pelo menos alguma vez na vida:

A lista das 10 coisas que todo  ser humano deveria fazer (justamente por ter direitos humanos!)

  1. Aprender uma nova língua;
  2. Promover uma ação solidária (um sopão, uma limpa no guarda roupa, um conjunto de cobertores quentinhos, quem sabe?);
  3. Participar de um debate social (defenda seu direito, você pode fazer isso!);
  4. Conhecer uma nova cultura e participar das convenções dela (estranheza só existe quando você ainda não conhece!);
  5. Estudar sobre uma crença ou religião;
  6. Visitar alguém cujo antepassado foi escravizado (certamente você sairá da visita com mais gratidão e apreço pela vida);
  7. Comprar a sua própria propriedade;
  8. Expressar seus pensamentos e valores por meio da arte (cantando, dançando, escrevendo, desenhando, atuando, como você desejar!);
  9. Falar o que pensa (simples assim.);
  10. Comemorar e apreciar a paz.

Considere bastante o componente número 10, afinal...

Se Eleanor Roosevelt estivesse aqui, ela diria que…

“Não é suficiente falar sobre a paz. É preciso acreditar nela. E não basta acreditar nela. É preciso trabalhar para alcançá-la.”