Estamos em ano de eleições municipais e, com isso, o marketing político começa a aparecer com bastante força. De fato, essa estratégia gera resultados que fazem toda a diferença para os cidadãos, os quais vão às urnas para elegerem seus novos representantes.
De acordo com os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as eleições de 2020 ultrapassaram o número de candidatos inscritos, totalizando 533.097 pessoas. Em relação a 2016 - última eleição municipal - esse número teve um aumento de aproximadamente 5%, o que leva à conclusão que as eleições para esse ano têm o maior número de candidatos até hoje.
Diante desse cenário, o marketing passa a ser uma necessidade, uma vez que todos buscam se diferenciar e vencer a concorrência, mostrando ao povo quais são seus valores, perspectivas, visão em relação à sua cidade e também suas promessas.
Para que você entenda melhor os impactos do marketing político, preparamos um conteúdo completo sobre o tema, para que você compreenda qual o papel deste método de propagação de ideias. Confira!
O que é marketing político?
Antes de tudo, você precisa saber exatamente o que é o marketing político, onde ele se aplica, quais suas características e resultados.
Segundo o blog de Neil Patel, o marketing político pode ser definido como “um conjunto de atividades que visam trazer uma percepção positiva e gerar relacionamentos entre eleitores e organizações, pessoas públicas ou projetos.”
Ou seja, essa estratégia consiste nas atitudes demandadas pelos candidatos, a fim de haver uma interação e troca de conhecimentos entre as pessoas. É, de fato, um diálogo entre o povo e os representantes.
Dentre os objetivos deste conjunto de atos e ideologias, estão:
- Conquista do apoio popular;
- Propagação de ideias e valores correspondentes ao desejado cargo;
- Demonstração de propostas e promessas em benefício do povo;
- Diferenciação em relação à concorrência.
Resgatando os dados trazidos no início deste artigo, este ano há um número bastante grande de candidatos para os cargos, o que significa uma alta concorrência, um número gigantesco de campanhas e propostas, bem como ideias e promessas.
Por isso, ainda mais do que nos outros anos, cabe ao marketing conquistar resultados efetivos para o candidato em questão, perante tamanha concorrência - talvez a maior de todos os outros anos eleitorais.
Entretanto, apesar de ser um dos objetivos, é importante que você não confunda o marketing político da campanha eleitoral, que mesmo sendo conceitos parecidos, não são a mesma coisa. Entenda essa diferença.
Marketing Político X Campanha eleitoral
De modo geral, o marketing político ultrapassa o período de campanha eleitoral, que gira em torno de apenas um mês, ou alguns dias.
As principais diferenças entre esses conceitos são:
Campanha eleitoral
Apesar de também ser a propagação de ideias e valores do candidato - alinhada ao partido em que ele está inserido - a campanha eleitoral acontece por um curto período de tempo e tem um objetivo específico: a conquista do maior número de votos possível, para que a pessoa em questão consiga o cargo desejado.
Assim, são divulgadas propostas - justificativas para elas - promessas de melhorias e projetos em andamento, bem como experiências anteriores do candidatos e suas atuações em prol dos habitantes do município.
O foco está na prospecção de apoiadores que depositarão seu voto no candidato.
Marketing político
O marketing político, em contrapartida, trata-se do conjunto de estratégias que serão aplicadas durante todo o mandato do candidato.
Sendo assim, os atos em questão não acabam após as eleições, pelo contrário, passam a ser ainda mais desenvolvidos durante a atuação do governante. No geral, esse tipo de marketing busca manter a imagem do político, seus ideais e princípios, bem como divulgar tudo o que está sendo feito durante o período.
O objetivo do marketing político é a longo prazo, ao passo que o objetivo da campanha eleitoral é a curto prazo.
O marketing político digital
Outro ponto interessante de ressaltar é o marketing político digital: a aplicação dessas estratégias no âmbito moderno. Esse é um meio que tem crescido muito, por conta dos canais de comunicação digitais e online em ascensão.
De acordo com o site Academia de Marketing, a popularização desse método se deu em 2008, na campanha de Barack Obama, nos Estados Unidos. Todavia, os últimos anos nunca evidenciaram o tamanho da força dos meios digitais para a realização de ações de marketing digital político.
Na maioria das vezes, as redes sociais não são utilizadas exatamente para a prospecção de votos, mas sim para o compartilhamento dos valores e ideais trazidos por determinado candidato, em uma espécie de “militância” e luta por algumas questões e direitos.
Sendo assim, uma tendência será a proliferação cada vez maior dos influencers digitais, os quais têm uma voz cada vez maior entre o povo. Esses - que podem ser considerados uma parte do marketing político digital - são os responsáveis pela divulgação e impulsionamento dessas ideias, para públicos distintos e variados.
Assim, para as eleições de 2020, já está sendo observada essa predominância nos meios digitais, a qual tende a aumentar já nas próximas eleições, e ainda mais e com o decorrer dos anos.
Quem pode realizar esse trabalho?
Por fim, se a sua pergunta é “quem é que faz e executa as estratégias de marketing político?”, vamos respondê-la para você.
No geral, são os profissionais de marketing os responsáveis pelo desenvolvimento das estratégias e métodos de abordagem.
Geralmente, os próprios candidatos - ou partidos - contratam as pessoas que cuidarão da campanha de marketing político e de outras ações durante o mandato, sendo na maioria das vezes uma agência de marketing (ou publicidade) inteira.
Porém, o profissional que fará o marketing precisa ter algumas características, para que os resultados sejam de fato visíveis. São elas:
- Transparência e honestidade: se você está pensando em trabalhar com isso, não aceite comunicar propostas que não correspondem à realidade. Ou seja: não minta em relação às promessas dos candidatos! Para ser um profissional excelente e correto, aceite trabalhar com candidatos também corretos; esses sim serão excelentes!
- Múltiplas plataformas: como já comentamos, o marketing político digital é uma tendência. Porém, a comunicação não deve acontecer apenas nesse meio. Como profissional, busque estar presente em várias plataformas!
- Táticas de branding inovadoras: o chamado “branding” diz respeito a uma marca. Divulgando um candidato, você automaticamente está propagando uma marca! Sendo assim, os cuidados e estratégias devem ser alinhados a isso. Busque manter uma imagem saudável e procure buscar táticas inovadoras de branding, para que a concorrência fique para trás!
Lembre-se: bons profissionais do marketing político são sinceros, comprometidos, inovadores, proativos e bem preparados! É importante que haja um conhecimento bastante denso para o exercício dessa função, por isso, as pós-graduações são bons caminhos!
Se você está trabalhando com isso - ou pretende trabalhar - invista em bons cursos de marketing. Você pode concluir uma pós-graduação em um curto período de tempo, inclusive!
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